ENCONTROS & WORKSHOPS

		“Atelier de Escrita Criativa”, por Pedro Chagas Freitas dia 28 de Abril/ ano 2007 Biblioteca Municipal de Aveiro Horário: das 10.00 às 13.00 horas As inscrições são gratuitas e poderão ser efectuadas na Biblioteca Municipal de Aveiro. O “Atelier de Escrita Criativa” insere-se no programa da comemoração do Dia Mundial do
Livro organizado pela Câmara Municipal de Aveiro, que se assinala hoje, dia 23 de Abril. Pedro Chagas Freitas, licenciado em Linguística pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tem já, entre obras de ficção, biografias e textos de especialidade em diversas áreas, mais de dez obras publicadas em mais do que uma editora. O formador é jornalista, guionista, criativo publicitário, revisor linguístico, consultor criativo, cronista. Já coordenou mais de 1000 horas de sessões de escrita criativa. A formação terá os seguintes passos metodológicos: a importância de questionar: o que é o desejo? O que é o segredo? Produção individual de um texto em que se responde a estas duas questões. Com elas, pretende-se desbloquear a criatividade e atirar os alunos para os braços da criação, da abstracção, de um entendimento dos dois conceitos em análise; a importância de avaliar: os textos produzidos mudarão de mãos; cada um dos alunos lerá o texto de outro aluno e terá de eliminar as partes que, na sua opinião, são as menos interessantes. Com este passo pretende-se, sobretudo, entrar pelas fronteiras do corte e cose textual, fundamental para a produção de uma obra de qualidade. O texto deverá ser esvaziado de elementos despiciendos e ficará com a sua substância essencial intocada. O passo seguinte é a importância de humanizar: criação de duas personagens humanas: o senhor Desejo e o senhor Segredo. Pretende-se, com isto, fazer com que se trabalhe e criatividade lateral: se o Desejo fosse uma pessoa como seria; se o Segredo fosse uma pessoa como seria?; a importância de reinventar: os textos retornarão aos seus autores, que terão, agora, de os revisitar, procurando colocar as duas respostas em interacção. Neste patamar, os alunos terão de unir os conceitos, anteriormente abordados em separado, erigindo uma ponte intelectual. Chegar-se-á a um texto novo, sustentado nos alicerces dos quatro textos anteriores. Por fim, a importância de (re)avaliar: far-se-á, novamente, o carrossel de textos, com cada um dos alunos a ter a responsabilidade de fechar o ciclo, escolhendo quatro fases do texto que tem diante de si. Serão essas as frases finais – as frases que terão de ser a súmula da cadeia mental erigida ao longo da sessão.
Mais informações: www.cm-aveiro.pt

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